::
Querido Cliente,

Se quiser reclamar do resultado
da última campanha, por favor,
critique a si mesmo, visto que
você que criou o texto, diagramou
e escolheu a cor do fundo.

Obrigado.
::

::
Querido Cliente,

Por favor, envie um e-mail para
meu diretor de criação explicando aquele
título que você pediu para aplicarmos no layout.
Eu tentei, mas não consegui.

Obrigado
::

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Querida Marca do Facebook,

Quando meus amigos me convidam para
um evento ao qual eu nunca iria, eu até entendo.
Eles fazem isso por educação.

Entretanto, o mesmo não serve para você.

Obrigado.
::

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Queridos futuros amigos de profissão,

O conselho que cafetões dão para as garotas de programa
é o mesmo conselho que dou a vocês.

Nunca se apaixonem por um cliente.

Vê-lo na mão – ou no mouse – de outras pessoas é muito dolorido.

Obrigado.
::

::
Querido Cliente,

Quando poderei usar meu tempo para resolver
os problemas que o planejamento levanta
e não aqueles que você irritavelmente cria?

Obrigado.
::

::
Querido Cliente,

Se você quer entrar como redator na ficha técnica dos jobs,
por favor, mande seu portifólio para cá.
Teremos o prazer de avaliá-lo como se você entendesse do assunto.

Obrigado.
::

Dica

setembro 3, 2010

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Compre um caderno de bolso

e gaste energias criando novas ideias

ao invés de gastar tentando

lembrar as que você já teve.

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ESSA CAIXA ALTA

MACHUCA SÓ SEUS OLHOS,

OU MACHUCA TAMBÉM

SEUS OUVIDOS?

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Admirações

agosto 17, 2010

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Admiro pessoas que têm grandes ideias.
Mas admiro ainda mais pessoas que têm grandes amigos.
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A vida é assim

julho 15, 2010

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Quando existe uma mínima probabilidade de dar certo, dá errado.

E quando existe uma mínima probabilidade de dar errado, dá errado também.

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O melhor viral do mundo

junho 30, 2010

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Por instinto, o animal nunca faz exercícios físicos.

Ele precisa economizar energia já que não sabe

quando será sua próxima refeição.


Por isso, você nunca verá um leão correndo

pela savana africana só para se divertir.


Em contrapartida, outro animal, o homem,

força-se sair da cama cedo, ir a academia de cara feia

e começar o dia cansado.


A conclusão disso tudo?

O cientista que descobriu a endorfina não ganhou um nobel,

mas merecia um leão por  campanha viral.

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em pensamentos com @honorio.

Parte boa da propaganda

maio 12, 2010

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É até bom que sua avó não entenda o que você, publicitário, faz.

Ela ficaria decepcionada com o tanto de mentiras que você inventa.

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Fatos

abril 14, 2010

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Tiny url do Twitter tem suas desvantagens: não existem mais urls provacativas como antigamente.

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A vida

abril 7, 2010

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Eu sempre usei frases para me guiar.

Frases criadas por mim.

Um dia, escrevi que era “um sonhador sem compromisso”.

Já me intitulei o “Cara das 10 mil horas”.

E já coloquei como grande objetivo um só: ser um grande homem.

Agora, o que mais quero é chegar à fase madura e

cantar My Way, como se a letra tivesse sido escrita para mim.

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Notícias Ruins

dezembro 22, 2009

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Se você fica triste quando vê o Datena dando só notícias ruins,

ligue a rádio Sul América trânsito e veja que

existem apresentadores que dão notícias bem piores.

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Balada Psy

dezembro 5, 2009

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Balada Psy parece um gif animado ao vivo.

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Viradas de noite

outubro 30, 2009

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Eu tô virando tanta noite na agência que se um dia eu chegar para meu Diretor de Criação às onze da manhã e disser “Tô indo para casa” é capaz de ele me dar um aumento.

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Desculpa de um criativo

outubro 28, 2009

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– Gente, eu não posso pegar esse job. Preciso ir embora cedo, é meu aniversário de namoro.

– E quanto tempo de namoro você tá fazendo?

– Um ano, nove meses e 23 dias.

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Frase de Redator

outubro 27, 2009

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Avião com

combustível,

mas sem direção,

sempre cai.

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Agrados

outubro 26, 2009

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Para agradar uma mulher, dê jóias.

Para agradar um homem, dê cerveja.

Para agradar um publicitário, dê mais prazo.

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Vida de Publicitário

outubro 20, 2009

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Todo dia seu porteiro vê a hora que você chega e sai de casa.

Se você é um publicitário bem sucedido, parabéns, ele te acha um vagabundo.

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Dizem que a internet é perfeita para se relacionar com as pessoas. Mas é para o Jornal Nacional que elas dizem Boa Noite.

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Verdades da Propaganda

julho 25, 2009

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Quanto maior o número de emoticons no e-mail que você recebe, mais tarde você vai sair da agência.

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Comparação

junho 10, 2009

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Atuar em Malhação é, para o mundo dos artistas, como ser young lions para o mundo dos publicitários.

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Zueira com Atendimento I

março 25, 2009

Prazo: hoje, às 18h30

~=^)

Isso me faz pensar:

será que no currículo do atendimento, depois de Línguas, Cursos e Computação tem “Smiles Que Sei Fazer”?  ; )

texto-movimento-propaganda

São quase duas da manhã. Você é o único redator vivo na agência e está quase acabando os jobs do dia com sua diretora de arte. A sede faz você pegar água. Na volta, vê um layout de uma outra diretora de arte com um único texto: “lorem ipsum dolor sit amet”.

Duas paixões

março 3, 2009

interação

Animadora says

fevereiro 28, 2009

Animadora diz: prefiro contar histórias pessoalmente.
Animadora diz: toda emoção de contar uma história.
Redator diz: ai ai
Redator diz: animadoras… precisam usar os braços
Redator diz: eu conto histórias com Arial.

Neste caso, foi com uma Times mesmo

Não deixe para amanhã…

fevereiro 27, 2009

NA VERSÃO POPULAR:

NÃO DEIXE

PARA AMANHÃ

O QUE VOCÊ

PODE FAZER HOJE.


NA VERSÃO PUBLICITÁRIA:

FAÇA HOJE.

AMANHÃ ALGUÉM

PODE TER A MESMA

IDÉIA E LEVAR

SEU LEÃO.

E o pior…

setembro 23, 2008

Toca o despertador e não há tempo para se pensar nem bocejar porque o dia hoje te espera e você não pode ficar parado já que a natação lá pelas 7h15 já deve estar começando e você atrasado nem vai conseguir tomar um cafezinho para acordar e não chegar com a cara de destruído que normalmente chega o que faz o PROFESSOR rir enquanto você entra na água e nada nada nada até a hora que precisa sair correndo para tomar banho e café para se alimentar e conseguir passar o dia inteiro criando campanhas e aquelas peças que você sabe que vão voltar com alteração feita pelo estagiário que trabalha no cliente e estudou bem menos que você e sabe muito menos ainda do que seu diretor de criação que exige cada vez mais e por tamanha exigência hoje você vai ter que pedir um rango e comer na frente do computador para ralar e buscar aquela idéia maravilhosa que vai render mais que bons resultados para o cliente mas resultados para você que quer ainda mais e por isso faz ainda mais como quando você sai do trabalho atrasado para pegar aquele trânsito complicado e ir para a faculdade já com FOME e ainda mais cansado mas sabendo que vai valer a pena porque lá tem amigos e a chance de desenvolvimento pessoal e também porque você precisa fazer aquele maldito tcc que nunca acaba e não faz o dia acabar já que você vai chegar em casa e escrever aquele capítulo chamado “Macroambiente com foco em questões Marxistas” porque seu grupo já está cobrando e você vai fazer pensando no job ferrado que chegou na sua mesa quando você estava indo embora.

E O PIOR É DISSO TUDO QUE A GENTE MAIS GOSTA.


E-mail de despedida

agosto 14, 2008

Inicio esse fim sem a pretensão de ser o rudimento dos “tchaus sem saudade”. Mas também não pretendo zunir como um pétreo fúnebre sem recônditos de amor no coração. E, apesar desta contradição, não sei para qual lado oscilarei ao final dessa despedida, ou neste fim. Apenas garanto que serei o pregoeiro da honestidade e dar-lhes-ei nada mais do que a minha verdade, sem aquela veneta inconsciente, o que para mim é muito natural.

Foi exatamente um calendário inteiro na LongPlay. 12 páginas de fatos marcantes e aprendizados, além de noites de ucas, sempre cordialmente bem-vindas, apesar do subterfúgio da responsabilidade; a diversão de pizzas à caucho, sempre em nobres companhias digitais; e madrugadas de jobs, estes sim, às vezes defenestrados.

Já é certo, saudades terei das risadas, dos que ficam e, talvez, até daquelas bem malsonantes. Me refiro às semicolcheias proliferadas ao som de Roberto Justus, que espoucavam o rebarbativo som das cordas vocais com fótons de diferentes cores deixando a sua face obscura e o ambiente visivelmente agradável, como recompensa sensorial.

Depois desse um ano, sigo meu rumo pensando no que vou ganhar e não no que vou perder. Entre tantas mulheres com seus bojos de alegria, o que mais vi nascer aqui, decerto foram amigos dos quais jamais esquecerei.

Deixo a LongPlay sem deixar de ser um LongPlayer. Sou hoje e serei sempre o arauto defensor dessa marca, o exegeta concateado da comunicação e findarei no meu conhecimento as lições aprendidas.

À LongPlay eu não tenho um tchau nem um adeus, mas um muito obrigado.

Evolução

julho 23, 2008

No meu primeiro emprego, eu fazia 200 títulos para achar um bom.

No meu segundo, eu fazia 100.

No meu terceiro, eu fazia 50.

No meu quarto, eu fazia 25.

Hoje, no meu quinto, eu faço 450.

Só que para achar 30 bons e poder escolher entre eles a melhor idéia.

(claro que isso está mais na visão do meu pai do que da minha)

Hummm… carro, pneu, roda. Anda na estrada… hummm. Isso, é (abre um sorriso), háááá… já sei. Que tal se dissermos: “Cruz Vermelha. A esperança é a penúltima que morre”?

Realmente, ninguém entende a cabeça de um publicitário.

Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, teve problemas com arquivos no computador. Não é que o arquivo deu pau. O que deu pau foi a sua cabeça na hora de salvá-lo.

Faça o teste. Entre agora em uma pasta na sua máquina e ache o último arquivo salvo lá. Aposto que, pelo nome, você não consegue identificá-lo. Isso acontece porque na hora de salvar, você achou que aquela seria a versão final. E o pior: achou que lembraria o nome dela futuramente. Confuso, né? Vai ficar mais ainda.

Vou dar um exemplo. Como sou redator, vamos usar a extensão .doc. E para nome, usemos “arquivo” mesmo.

É comum abrir uma pasta e ver arquivos como:

– arquivo_final.doc

– arquivo_finalzão.doc

– arquivo_finalzão_mesmo.doc

– arquivo_final_mesmo_27_13_08.doc

– arquivo_agora_vai_vs3.doc

E a coisa só vai piorando:

– arquivo_finalzaozao_mesmo_vamos_que_vamos.doc

– arquivo_finalzao4_unidos_venceremos.doc

– arquivo_pelo_amor_de_deus_vai_logo.doc

Seja sincero. Qual deles é a última versão salva? Pelo nome é impossível saber. Mas vamos supor que esses nomes acima estão em ordem, da primeira versão para a última. Dá para imaginar um livro completo com isso, um belo romance.

– Em arquivo_final.doc, o sentimento que se tem é “beleza, a estrutura está feita, só falta dar um tapinha”.

– No arquivo_finalzão.doc, você já revisou e tem aquela esperança de que seja o final mesmo, mas sabe que alguma coisa pode mudar.

Se você tem o arquivo_finalzão_mesmo.doc, significa que alguma coisa mudou mesmo. Que saco! Não acaba nunca.

E por aí vai, até entrar no desespero. Repare. O nome dos arquivos revela seu grau sentimental no momento em que foi salvo.

Em agência é pior ainda. Você salva um arquivo, coloca na rede e, alguém, numa refação vai tentar achá-lo. Ele se depara com coisas que realmente não tem nexo:

– arquivo_aprova_atendimento_por_favor.doc

– arquivo_vai_cacete.doc

– arquivo_refação_vs98.doc

– arquivo_c******_de_cliente.doc

A coisa vai longe. O nome do arquivo deste post, por exemplo, chama: Problemas_arquivos_nome_Ihhhh.doc. Realmente, terei problemas no futuro.

Sempre quando um escritor, cronista ou o que quer que seja não tem alguma idéia para texto, ele começa escrevendo o óbvio, que está sem idéia. Fala que já foi dar uma volta, que folheou um livro, ou que procurou a palavra “idéias” no Google e só saiu imagens de lâmpadas. Enfim, com certeza você já leu isso (pelo menos agora) e talvez até já tenha escrito. Como escrever algo que te inspire e também desperte a atenção dos seus leitores? Dizem que há métodos que sempre resolvem o “briefing” e todo mundo gosta. Por exemplo, parafrasear um artista.


                            Minha criação é um problema,

                            Tá pra lá de Bagdá.

                Ninguém faz nada certo

                            E sou eu que tomo lá.

                                            Gostosa Todos Dias, Atendimento.

 

Outro método é puxar a idéia de uma frase e a partir dela desenvolver o texto. Se for engraçada, trágica e com uma lição de vida, melhor ainda. “Aproveite o momento. Lembre-se de todas aquelas pessoas do Titanic que recusaram a sobremesa.” (Erma Bombeck). Bom, pelo menos na mesa de bar, essa frase geraria muitos assuntos.

Porém, para mim, o melhor método é pensar besteiras. Todo mundo gosta de coisas pornográficas de duplo sentido. Eu, por exemplo, acho um excelente estímulo. Todo mundo pensa em sacanagem. Até as vovós. Veja na história a seguir.

Não era só daquele momento que ele era assim. Difícil de explicar, mas ao mesmo tempo tão descritível. As meninas que o dizem. Cursou artes, não esta com a qual estamos acostumados, mas uma arte diferente, a arte da conquista. Sua faculdade eram as baladas; as provas eram os xavecos; e as notas baixas, as botas. Eternamente sexy, como se achava no auge da juventude, teve a brilhante – para o momento e errônea – para o futuro idéia de virar gigolô. Sabia do seu valor, do seu momento e viu que garotas estavam dispostas a pagar caro por ele. Não só garotas, mas vovós também (Viu, as vovós?). Que ousadia delas, que tristeza pra ele. Aids. Tudo num piscar de olhos. Em noite proveitosa e volumosa (a que pagara tinha mais de 180 quilos) ele tornou-se um ativo, um mar de vírus, sim, uma extensão do incômodo. Em dois anos envelheceu mais de 30. Morreu sem mulher, sem companheira, sem diálogo. Apenas com as lembranças. Passou seus últimos dias assistindo a filmes torturosos, pornográficos masoquistas. O “Axé Devasso II – Minha Bunda Tem Dendê” (Clássico dos Clássicos) era o preferido. Sentia saudades. Ah, como sentia.

 

E para finalizar, uma paráfrase de um vídeo bem interessante que me passaram.

 

 

Obs: Quando não se tem idéia é assim mesmo. Começa de um jeito e acaba de outro. É, acontece. 

 

O meu Eu ideal

maio 10, 2007

Este é um trabalho acadêmico chamado Eu ideal.

A proposta é contar um pouco de você, lógico que as melhores partes, em um minuto. Hoje talvez meu vídeo sairia com algumas coisas diferentes, mas com a mesma base:

[não esqueça de ligar o som]

Como manda a tradição, no máximo um mês depois que uma eliminada do BBB sai da casa, eu vou à banca e compro a sua Playboy. Alguns amigos me questionam, já que há vários sites na internet com as fotos. (Para quem quer se aprofundar no assunto: http://revistasgratisws.blogspot.com/.) Eu explico que compro a revista também pelas matérias e entrevistas. Mas nesta última Playboy (a da Fany), me deparei com algo alarmante, algo com que devo me preocupar. Antes de ver as fotos, olhei todos os anúncios da revista. Da primeira à quarta capa. Talvez eu até tivesse me esquecido de que ali havia mulher pelada se eu não tivesse visto a capa ao fechar a revista. Chego a uma conclusão que todo mundo já sabe: A Propaganda vicia.

Segundo o marketeiro Philip Kotler – se você fez cara feia ao ler esse nome, você é o público-alvo desse texto – uma pessoa vê mais de 1600 propagandas por dia. Um número duvidoso, mas quem questionaria Deus? Fico pensando a respeito de nós, viciados em publicidade, que antes de abrir o e-mail, vemos blogs e sites de notícias especializados, que para(vá)mos na rua para analisar os outdoors. De fato, estamos viciados nesse negócio e a volta, bom, esquece isso. Não tem volta, e você também não vai querer voltar.

Segundo pesquisas, os assuntos mais falados num bar aqui no Brasil são, em ordem, mulher, futebol e carros (a título de curiosidade, no Texas a mulher vem em quarto lugar). E se essa pesquisa fosse feita com publicitários? Pense no resultado. O que você acha que sairia?

Como a Fany, a Propaganda é linda e gera muitos assuntos. Eu não sou um maluco que só fala disso. Aliás, nem quero soltar minha opinião sobre as mesas do bar. Como um bom publicitário, você tem um histórico de bebedeira e já chegou a uma conclusão.

Agora, se você odeia a propaganda, é a favor da Lei Kassab, muda de canal no intervalo e já vivenciou a história da Playboy, cuidado. Seu vício pode ser outro. Uma dica: conheça o Texas. Ah, e não se preocupe, acontece.